terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ninguém.



Desilusão.

Quando tú choras
Ao cair da lágrimas
Com as mãos tremulas
Cada qual tem uma palavra
Um pedaço de bom coração
Consolo fraternal
Te dão todos os conselhos q queriam escutar

Mas não te dão o q tú quer ouvir
Que tens que deixar sair
Tem q deixar sangrar
Sentir cada centímetro da carne cortar
Lâmina fria
Percorrendo assim a derme quente
Humedece aos poucos ,brotando

E assim ela se abre
Lenta e calma
Gotejando
Cheiro que beira á morte quase metálico
Deixando esvair-se

Não é a morte que quer!
E sim suportar a vida
Sentir-se viva
Neste mundo de humanos
Logo tudo ficará bem


Visita

Deixei-te entrar
Ofereci a mão
Arrumei os acentos
Dei-te rum e velas
Dividi meu gosto

Pressionei teu sorriso
E com preocupação te acolhi
Te dei alguns segredos
Pintei uma figura de mim

Tentei lhe agradar
Fazer com que visse

Porque não me viu!
Sou tão maldita assim!
Indigna de teu afeição!
Ou só não sirvo para ser salva!

Agora vou te expulsar do meu peito
Trancar a porta
Estirpando de mim mais um pedaço bom
Deixando pedaços ímpares de maldade e rancor

E assim de mim nada mais terá
Nem minhas lágrimas
Só meu sorriso morno
E o olhar desviando da tua figura

Devaneio

Quero me deformar
Arrancar cada fio de meus cabelos
Serrar os pulsos
Morder os lábios até sangrar
Me debater
Manchar as paredes com sangue

Deixar as coisas q tenho
Me submeter a dor das dores
Machucar minha face
Não quero respirar
Sentir-me asfixiar

Deixar meus pulmões doerem
Os olhos sangrarem
E tudo isso porque
Tú não me deixas te odiar!

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