sábado, 29 de outubro de 2011

Dias

Quero morrer a cada nascer de manhã
Quero estar entre eles
Sem dor
Sem amor
Sem vingança
Frios e entregues ao nada

Quero estar entre os vivos
Rir em zombaria
Chorar em despeito
Viver em calor

Quero deixar de odiar
Recitar coisas boas
Te dar os parabéns
Seguir meu caminho

Quero que morra
Não deveras
Mas para mim
E agora estás
Morto

E eu sou uma sombra
Sem vida
Sem morte
Algo que assombra quem perto está

E em silêncio quero morrer
E quero viver
A cada nascer do sol.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Um poema para Cláudia e outros mais...

Flores.
(Um poema para Cláudia q me atura a anos e q mora dentro do meu coração)


Apaixonada
Vives em um mundo de beleza
Borboletas q não sabe se quer colocar cor

Mas q isso minha flor?
Cor é parte de tí
Tons de rosa e roxo
Q as vezes teimo em querer para mim

Sonhos e generosidade
Sofrer não é uma opção para ti
Minha flor
Amar é sua regra
E essa a mais bela

Palavras q confortam
Quase maternal
E em pensamento te juro lealdade

E com cores vivas e cheirinho de lavanda
Pulamos em risos
Afinal rir e chorar são a regra das flores

E tú és aquela q a cada estação mudas de cor
Amadurece
Desabrocha
Me enchendo de de orgulho e carinho

Acalma-te flor logo o verdadeiro amor te chegas!
E esse arrebatador
Ai q te leves de mim
Por mesmo enegrecida em tristeza deixarei partir
Para o mundo dos sonhos q realmente mereces.

XXXXXXX

Sendo assim.

Sou um músculo
Como o coração
E assim como ele
Preciso de irrigação

Mas o q me faz ter vida são as pessoas
Que entram por minhas artérias
E assim me fazem bater
Viva e pulsante

E esse fluxo constante me dá motivos para continuar
Em movimento constante
Porém quando esse fluxo cessa
Começo a morrer
Deixando as vezes de pulsar

E em sofreguidão sub existo
Imploro tua afeição
Lamento
Quero viver afinal!
Pulsar novamente

E assim nesse ritmo lento começo a murchar
Diminuindo como um coração digno de transplante
Ou mesmo de massagem cárdieca

Mas tudo tem seu tempo
E logo vem meu socorro
Choque para cessar o sofrimento
Voltando á bater
Agora por mim mesma
Será?

XXXXXXX

Singelo

Na inquietação de uma vida sem sentido
Sorrindo sinceramente
Tomando a bebida dos Deuses
Segue-se o caminho
A escolha

Não somos únicos
Muito menos insubstituiveis
Pode-se correr
Fingir estar lá
Sonhar e escrever pequenos "ás"

De uma solidão q ninguém há de preencher
Falta!
Só as escritas podem com maestria
Anseiam
Por uma proteção q só o amor pode dar.



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Saida.

Eu quero tomar meu rumo
Seguir á diante
Amar e ser amada
Apaixonar-me
Deixar-me despertar

Tomarei meu rumo para nunca mais voltar
Ao seu olhar
Não posso te querer
Não posso ser

Seguirei a receita de tudo
Tomarei meu remédio
Contra a dor q tú me causa
E no meu caminho solitário seguirei

Nessa estrada eu sei q vou me encontrar
Deixar de ser falsidade
Expor as minhas fragilidades
E assim vou te tirar o pedestal

Não sei se quero chorar
Só quero caminhar
Deve haver uma porta de saída afinal
Para q eu deixe esse mundo de desejos

Algo se rompeu em mim
Expondo meu coração frágil
Seguirei meu rumo
E tomarei o remédio para o fim desta dor
Por que a minha doença é me apaixonar!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Silêncio Mata!

 De tempos em tempos ela fica num  canto,curtindo meus pensamentos e largatiando ao sol como gosta de dizer,em silêncio observando as pessoas passarem com seus mundos particulares,as vezes com rostos tristes e outras com alegria ou até esperança.Perguntando-se de onde vem e para onde vão,se concentra e se foca em pensamentos frívulos .
Logo entende onde as pessoas querem chegar ,ela  mesma não sabe  onde quer chegar,só sabendo q o ponto inicial disso tudo é lágrimas e sorrisos alheios espalhados em meio a uma imensidão de coisas q não consegue compreender.
Na sua  busca de compreensão perdeu quem lhe cerca e tudo se renova de um modo estranho,não tendo a capacidade de saber quem é a maior parte do tempo .
 Então passa a  imaginar pq não deu certo,pq as coisas não seguiram como deveria....ou até pq é tão teimosa.
 Estabilidade....não é o q todas querem?
 Pq então não pode se contentar com isso e parar de correr atrás de sentimentos q no fim te trás dor e arrependimento.
 Arrependimento.
 Palavra pesada !
 Como os tons q invadem sua  mente em busca de pensamentos para corroer,como ratos em um porão cheio de teias,será q os  pensamentos dela são aranhas então?
 Sobem pelas paredes do crânio e cérebro á dentro se enfiam ,as vezes se perdendo em tantos labirintos e gomos q  somem sem deixar rastro,assim como as pessoas em sua vida.
 Corroer as pessoas não é uma opção, mas elas lhe correm e assim ela se deixa corroer ....quer ser corroída os pedaços dela são desinteressantes e oblíquos ,mas os sentimentos ...há esses...vem e vão.Intensos a maior parte do tempo como tempestade,devastando tudo o q vêem pelo caminho.
É intenso demais e ela é levada a uma outra direcção.
 A direção das palavras!
 Elas não mentem.
 Não se esquecem.
 Não flertam aleiatóriamente.
 São leais.
 Mesmo quando feias.
 E no fim,após tantos diálogos dela para ela mesma os subto grito lhe enche a boca ,não de tristeza mas de um novo re-começo seja ele cercado de mentiras e bobagens ,ou de um novo capitulo de existência renegada.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ninguém.



Desilusão.

Quando tú choras
Ao cair da lágrimas
Com as mãos tremulas
Cada qual tem uma palavra
Um pedaço de bom coração
Consolo fraternal
Te dão todos os conselhos q queriam escutar

Mas não te dão o q tú quer ouvir
Que tens que deixar sair
Tem q deixar sangrar
Sentir cada centímetro da carne cortar
Lâmina fria
Percorrendo assim a derme quente
Humedece aos poucos ,brotando

E assim ela se abre
Lenta e calma
Gotejando
Cheiro que beira á morte quase metálico
Deixando esvair-se

Não é a morte que quer!
E sim suportar a vida
Sentir-se viva
Neste mundo de humanos
Logo tudo ficará bem


Visita

Deixei-te entrar
Ofereci a mão
Arrumei os acentos
Dei-te rum e velas
Dividi meu gosto

Pressionei teu sorriso
E com preocupação te acolhi
Te dei alguns segredos
Pintei uma figura de mim

Tentei lhe agradar
Fazer com que visse

Porque não me viu!
Sou tão maldita assim!
Indigna de teu afeição!
Ou só não sirvo para ser salva!

Agora vou te expulsar do meu peito
Trancar a porta
Estirpando de mim mais um pedaço bom
Deixando pedaços ímpares de maldade e rancor

E assim de mim nada mais terá
Nem minhas lágrimas
Só meu sorriso morno
E o olhar desviando da tua figura

Devaneio

Quero me deformar
Arrancar cada fio de meus cabelos
Serrar os pulsos
Morder os lábios até sangrar
Me debater
Manchar as paredes com sangue

Deixar as coisas q tenho
Me submeter a dor das dores
Machucar minha face
Não quero respirar
Sentir-me asfixiar

Deixar meus pulmões doerem
Os olhos sangrarem
E tudo isso porque
Tú não me deixas te odiar!