sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Silêncio Mata!

 De tempos em tempos ela fica num  canto,curtindo meus pensamentos e largatiando ao sol como gosta de dizer,em silêncio observando as pessoas passarem com seus mundos particulares,as vezes com rostos tristes e outras com alegria ou até esperança.Perguntando-se de onde vem e para onde vão,se concentra e se foca em pensamentos frívulos .
Logo entende onde as pessoas querem chegar ,ela  mesma não sabe  onde quer chegar,só sabendo q o ponto inicial disso tudo é lágrimas e sorrisos alheios espalhados em meio a uma imensidão de coisas q não consegue compreender.
Na sua  busca de compreensão perdeu quem lhe cerca e tudo se renova de um modo estranho,não tendo a capacidade de saber quem é a maior parte do tempo .
 Então passa a  imaginar pq não deu certo,pq as coisas não seguiram como deveria....ou até pq é tão teimosa.
 Estabilidade....não é o q todas querem?
 Pq então não pode se contentar com isso e parar de correr atrás de sentimentos q no fim te trás dor e arrependimento.
 Arrependimento.
 Palavra pesada !
 Como os tons q invadem sua  mente em busca de pensamentos para corroer,como ratos em um porão cheio de teias,será q os  pensamentos dela são aranhas então?
 Sobem pelas paredes do crânio e cérebro á dentro se enfiam ,as vezes se perdendo em tantos labirintos e gomos q  somem sem deixar rastro,assim como as pessoas em sua vida.
 Corroer as pessoas não é uma opção, mas elas lhe correm e assim ela se deixa corroer ....quer ser corroída os pedaços dela são desinteressantes e oblíquos ,mas os sentimentos ...há esses...vem e vão.Intensos a maior parte do tempo como tempestade,devastando tudo o q vêem pelo caminho.
É intenso demais e ela é levada a uma outra direcção.
 A direção das palavras!
 Elas não mentem.
 Não se esquecem.
 Não flertam aleiatóriamente.
 São leais.
 Mesmo quando feias.
 E no fim,após tantos diálogos dela para ela mesma os subto grito lhe enche a boca ,não de tristeza mas de um novo re-começo seja ele cercado de mentiras e bobagens ,ou de um novo capitulo de existência renegada.

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