Flores. (Um poema para Cláudia q me atura a anos e q mora dentro do meu coração)
Apaixonada Vives em um mundo de beleza Borboletas q não sabe se quer colocar cor
Mas q isso minha flor? Cor é parte de tí Tons de rosa e roxo Q as vezes teimo em querer para mim
Sonhos e generosidade Sofrer não é uma opção para ti Minha flor Amar é sua regra E essa a mais bela
Palavras q confortam Quase maternal E em pensamento te juro lealdade
E com cores vivas e cheirinho de lavanda Pulamos em risos Afinal rir e chorar são a regra das flores
E tú és aquela q a cada estação mudas de cor Amadurece Desabrocha Me enchendo de de orgulho e carinho
Acalma-te flor logo o verdadeiro amor te chegas! E esse arrebatador Ai q te leves de mim Por mesmo enegrecida em tristeza deixarei partir Para o mundo dos sonhos q realmente mereces.
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Sendo assim.
Sou um músculo Como o coração E assim como ele Preciso de irrigação
Mas o q me faz ter vida são as pessoas Que entram por minhas artérias E assim me fazem bater Viva e pulsante
E esse fluxo constante me dá motivos para continuar Em movimento constante Porém quando esse fluxo cessa Começo a morrer Deixando as vezes de pulsar
E em sofreguidão sub existo Imploro tua afeição Lamento Quero viver afinal! Pulsar novamente
E assim nesse ritmo lento começo a murchar Diminuindo como um coração digno de transplante Ou mesmo de massagem cárdieca
Mas tudo tem seu tempo E logo vem meu socorro Choque para cessar o sofrimento Voltando á bater Agora por mim mesma Será?
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Singelo
Na inquietação de uma vida sem sentido Sorrindo sinceramente Tomando a bebida dos Deuses Segue-se o caminho A escolha
Não somos únicos Muito menos insubstituiveis Pode-se correr Fingir estar lá Sonhar e escrever pequenos "ás"
De uma solidão q ninguém há de preencher Falta! Só as escritas podem com maestria Anseiam Por uma proteção q só o amor pode dar.
De tempos em tempos ela fica num canto,curtindo meus pensamentos e largatiando ao sol como gosta de dizer,em silêncio observando as pessoas passarem com seus mundos particulares,as vezes com rostos tristes e outras com alegria ou até esperança.Perguntando-se de onde vem e para onde vão,se concentra e se foca em pensamentos frívulos . Logo entende onde as pessoas querem chegar ,ela mesma não sabe onde quer chegar,só sabendo q o ponto inicial disso tudo é lágrimas e sorrisos alheios espalhados em meio a uma imensidão de coisas q não consegue compreender. Na sua busca de compreensão perdeu quem lhe cerca e tudo se renova de um modo estranho,não tendo a capacidade de saber quem é a maior parte do tempo . Então passa a imaginar pq não deu certo,pq as coisas não seguiram como deveria....ou até pq é tão teimosa. Estabilidade....não é o q todas querem? Pq então não pode se contentar com isso e parar de correr atrás de sentimentos q no fim te trás dor e arrependimento. Arrependimento. Palavra pesada ! Como os tons q invadem sua mente em busca de pensamentos para corroer,como ratos em um porão cheio de teias,será q os pensamentos dela são aranhas então? Sobem pelas paredes do crânio e cérebro á dentro se enfiam ,as vezes se perdendo em tantos labirintos e gomos q somem sem deixar rastro,assim como as pessoas em sua vida. Corroer as pessoas não é uma opção, mas elas lhe correm e assim ela se deixa corroer ....quer ser corroída os pedaços dela são desinteressantes e oblíquos ,mas os sentimentos ...há esses...vem e vão.Intensos a maior parte do tempo como tempestade,devastando tudo o q vêem pelo caminho. É intenso demais e ela é levada a uma outra direcção. A direção das palavras! Elas não mentem. Não se esquecem. Não flertam aleiatóriamente. São leais. Mesmo quando feias.
E no fim,após tantos diálogos dela para ela mesma os subto grito lhe enche a boca ,não de tristeza mas de um novo re-começo seja ele cercado de mentiras e bobagens ,ou de um novo capitulo de existência renegada.
Quando tú choras Ao cair da lágrimas Com as mãos tremulas Cada qual tem uma palavra Um pedaço de bom coração Consolo fraternal Te dão todos os conselhos q queriam escutar
Mas não te dão o q tú quer ouvir Que tens que deixar sair Tem q deixar sangrar Sentir cada centímetro da carne cortar Lâmina fria Percorrendo assim a derme quente Humedece aos poucos ,brotando
E assim ela se abre Lenta e calma Gotejando Cheiro que beira á morte quase metálico Deixando esvair-se
Não é a morte que quer! E sim suportar a vida Sentir-se viva Neste mundo de humanos Logo tudo ficará bem
Visita
Deixei-te entrar Ofereci a mão Arrumei os acentos Dei-te rum e velas Dividi meu gosto
Pressionei teu sorriso E com preocupação te acolhi Te dei alguns segredos Pintei uma figura de mim
Tentei lhe agradar Fazer com que visse
Porque não me viu! Sou tão maldita assim! Indigna de teu afeição! Ou só não sirvo para ser salva!
Agora vou te expulsar do meu peito Trancar a porta Estirpando de mim mais um pedaço bom Deixando pedaços ímpares de maldade e rancor
E assim de mim nada mais terá Nem minhas lágrimas Só meu sorriso morno E o olhar desviando da tua figura
Devaneio
Quero me deformar Arrancar cada fio de meus cabelos Serrar os pulsos Morder os lábios até sangrar Me debater Manchar as paredes com sangue
Deixar as coisas q tenho Me submeter a dor das dores Machucar minha face Não quero respirar Sentir-me asfixiar
Deixar meus pulmões doerem Os olhos sangrarem E tudo isso porque Tú não me deixas te odiar!